Casos de invasão de celulares, em todo o país, aumentaram 55% só no último trimestre. Dados são de empresa de Curitiba que atua na área de segurança digital.
Os golpes aplicados por meio de smartphones representam 15% das fraudes realizadas pela internet, de acordo com um estudo feito por uma empresa de Curitiba que monitora crimes virtuais. Veja alguns casos no vídeo acima.
Segundo o levantamento, os golpes por meio de telefones celulares ocupam a segunda posição do total de fraudes na internet – só perdem para os e-mails falsos que, ao serem abertos, espalham vírus pelos computadores.
Ainda conforme a pesquisa, os casos de invasão de celulares em todo o país aumentaram 55% só no último trimestre.
O criminoso consegue o número do celular da vítima e ativa a linha em outro chip. Com a linha habilitada, baixa o aplicativo do banco e faz as transações como se fosse o dono da conta.
Entre as vítimas está um rapaz de Curitiba, que prefere não se identificar. Ele estava em viagem quando a gerente do banco que tem conta ligou para confirmar uma transferência de R$ 20 mil para uma conta bancária de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
“Eu achei super estranho. Nessa hora que eu realmente fiquei mais nervoso, mais tenso com toda a situação; porque não só meu celular estava com problema mas tinha alguém, através de um aplicativo de celular, mexendo na minha conta bancária”.
O consultor de segurança digital Daniel Lofrano Nascimento explica como tudo ocorre. “Hoje você tem terceirizados que têm acesso a sistemas onde conseguem ver cadastros, onde conseguem descadastrar e cadastrar um chip, entende? Então, quando há um descadastro de um chip, a vítima acaba sendo clonada. Recebe um SMS, um token de um banco para efetivar a transação em cima da vítima, da fraudatória, no caso”.
Bárbara Taniguti, advogada, acredita o que celular dela foi invadido desse jeito. Os bandidos entraram no aplicativo do banco e transferiram dinheiro dela para a conta de um desconhecido.
“Nossa, pra qual lado a gente vai agora, né? Se está inseguro indo pessoalmente, está inseguro no computador e agora até no celular”.